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No prédio de exposição das obras de Cláudia Andujar ("A luta Yanomami"), a conexão harmoniosa entre a estrutura e o ambiente natural é evidente. O uso de tijolinhos e sua disposição irregular despertam interesse e convidam os visitantes a explorarem o espaço. Um longo corredor cria uma transição que intensifica a sensação de naturalidade. Porém, dentro da galeria, as paredes brancas e a falta de luz natural rompem a conexão com o exterior, apesar do uso de vidro em alguns pontos do corredor interno para recuperá-la. A maioria das obras, em preto e branco, explora esteticamente essa paleta. As fotografias dos indígenas Yanomami transmitem uma perspectiva mais humana e cotidiana, despertando uma ampla gama de emoções. Algumas obras podem causar estranhamento inicial, mas a contextualização auxilia na compreensão. A última exposição visitada, que projetava um incêndio Yanomami em movimento através da água, transmitia a mensagem da perpetuação da violência. O museu Inhotim é encantador em sua expressão através de obras, arquitetura e paisagismo, embora a extensão do local impeça o conhecimento completo das exposições. Além disso, a sensação de artificialidade e a falta de uma interface educativa em algumas obras são pontos negativos a serem considerados.
Seguem os desenhos de observação feitos do prédio e da exposição respectivamente:
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