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Vilém Flusser, autor do texto "Animação Cultural", utiliza o discurso revolucionário do Manifesto Comunista como base para criar uma sátira que examina a relação entre objetos inanimados e a humanidade. Ele estabelece um diálogo sobre a supervalorização dos bens materiais e, através das alegações apresentadas na Mesa-redonda, defende a supressão da cultura, argumentando que os objetos possuem uma supremacia sobre os seres humanos. Essa abordagem incita os leitores a questionarem o papel dos objetos em suas vidas. Indaga-se sobre a relação de dependência entre o animado e o inanimado e uma possível inversão de valores. A tecnologia desempenha um papel cada vez mais presente em nosso cotidiano, visto que as inteligências artificiais estão tomando o espaço da mão de obra e os aparelhos eletrônicos estão realizando até as atividades cotidianas mais simples de um indivíduo. Entretanto, ainda há dependência uma dependência do inanimado quanto aos humanos: tudo depende de bancos de dados alimentados por seres vivos. As imagens geradas por essas IAs nunca serão inovadoras e sempre dependerão de artes feitas por pessoas reais.
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