O desenvolvimento tecnológico, atualmente, se encontra mais rápido do que nunca. Ferramentas dignas de filmes sci-fi, hoje, já são realidade ou aparentam estar próximas disso. Esse é o caso da IA (Inteligência Artificial): o polêmico mecanismo que traz tanto otimismo quanto pavor. A obra "Animação cultural", por exemplo, possui defende a tese de uma futura e definitiva submissão humana perante aos objetos, os quais, futuramente, poderiam conseguir, segundo ele, independer da ação orgânica, enquanto a humanidade dependeria cada vez mais do auxílio inorgânico para sustentar-se. Seguindo o mesmo horizonte, o documentário da Netflix "O dilema das redes" também tenta explicitar a sujeição dos internautas à internet, devido à manipulação de dados realizada por algoritmos, além de diversas outras controvérsias como: fake news e cyberbullying.
Com isso, as IAs trazem diversas preocupações quanto aos seus limites, visto que atualmente já apresentam uma capacidade impressionante de gerar imagens, textos e áudios relativamente convincentes. Por não possuir um filtro ético, é impossível que tal tecnologia tenha controle acerca da intenção por trás das suas "obras". Consequentemente, o número de fake news ascendeu ainda mais nos últimos tempos (devido a mídias geradas por meio de prompts, as quais são falsas apesar de seu realismo).
Partindo para o âmbito criativo, o texto "A falsa promessa do CharGPT" explica os limites da IA. Por ser um mero processador e estar presa a um banco de dados, essa tecnologia não tem a capacidade, inerente à humanidade, de criar algo do zero, pois sempre se aterá a inspirações baseadas em obras já existentes. Seu funcionamento é diferente de uma mente humana e, portanto, infere-se que a habilidade criativa e o desenvolvimento de algo original jamais serão atingidos por uma máquina.
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